Inocentado pelo furto de três garrafas de uísque não receberá dano moral Blog Ana Lucia Nicolau - Advogada Inocentado pelo furto de três garrafas de uísque não receberá dano moral

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Inocentado pelo furto de três garrafas de uísque não receberá dano moral

Inocentado pelo furto de três garrafas de uísque não receberá dano moral


Achei interessante a decisão da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça no sentido de rejeitar pedido feito por funcionário de  indeização por danos morais sofridos devido à acusação de furto.

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A notícia (abaixo copiada) foi publicada hoje no site do STJ, com o mesmo título dessa postagem.

"A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o recurso com o qual ex-funcionário do Caiçara, de João Pessoa, pretendia receber indenização pelos danos morais sofridos devido à acusação de furto de garrafas de uísque. Ele foi absolvido por falta de provas.

Segundo os autos, o ex-funcionário juntamente com outras duas pessoas, foi acusado de furtar três litros de uísque do Caiçara, onde trabalhavam, havendo devolvido uma delas intacta. Foram absolvidos pela 2ª Vara Criminal de João Pessoa por insuficiência de provas.

Com a absolvição, ele entrou com pedido de indenização na Justiça paraibana, mas não obteve êxito. A ação foi julgada improcedente na primeira instância e, na apelação ao TJPB, concluiu-se que “se a vítima do furto presta queixa à delegacia de polícia e o faz de forma sensata, sem dolo, malícia ou má-fé, não responde por perdas e danos morais, no caso de absolvição do acusado por insuficiência de provas”. Em recurso interposto no STJ, o ex-funcionário sustenta que o acórdão recorrido diverge de entendimento da Justiça catarinense em caso semelhante ao seu. Lá se reconheceu o dano moral em razão de temerário processamento na esfera penal, em que houve posterior absolvição do acusado.

O recurso, contudo, não foi conhecido pela Quarta Turma. Para o relator, ministro Aldir Passarinho Junior, não houve a demonstração analítica da divergência de jurisprudência alegada para que o caso pudesse ser apreciado pelo STJ. Afirma que o recorrente deixou de demonstrar a semelhança entre os fatos dos casos confrontados, nem apresentou uma análise comparativa das decisões que afirma serem divergentes. O que impede a apreciação da questão pelo STJ. "
Coordenadoria de Editoria e Imprensa.

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